A Kawasaki é discreta em sua participação no nicho trail no Brasil. Por aqui não temos disponível nenhum modelo "raiz", que encare as acidentadas ruas da cidade, a buraqueira da terra ou rodovias com tranquilidade. Entretanto, no exterior a marca conta com a recente e empolgante linha KLX300.Curioso? Conheça essa trail que gostaríamos de ter à venda aqui.
As novidades da família KLX surgiram há um ano, com o lançamento da fora de estrada 300R, modelo de enduro off-road acessível e leve, atrativo para pilotos de diferentes níveis. Em 2021, a marca japonesa introduziu dois novos modelos baseados na moto de competição e homologados para estradas: a on-off road KLX 300 é a supermoto KLX 300 SM.
Elas são movidas por um motos DOCH, de 292cm cubicos, com refrigeração líquida e injeção eletrônica, inspirado na enduro com ignição digital DC-CDI. O Câmbio é de seis velocidades. A Kawasaki não divulgou os números máximos de potência e torque do conjunto, apenas um gráfico comparativo com o modelo anterior. Entretanto, estima-se que a moto alcance 33cv e 2,9kgf.m de torque.
A KLX 300 tem chassi em aço de alta resistência, com seção em caixa e tubular que cria um pacote fino e leve. Ao todo, a moto pesa 137 kg a seco.
O garfo dianteiro é invertido, de 43mm de diâmetro e 255mm de curso, e controla a suspensão com ajuste de amortecimento de compressão. Na traseira há um sistema Uni-Trak, cim 230mm de curso, amortecedor a gás e ajustes de amortecimento de pré-carga e retorno.
Os freios contam com disco de 250 mm na frente e uma pinça de pistão único segurando o disco de 240 mm na traseira. Como uma boa ‘trail raiz,’ a KLX possui roda dianteira de 21 polegadas e traseira de 18, enquanto a SM calça rodas 17, como de praxe nas motard.
A Kawasaki não oferece nenhuma configuração da 300, seja nas versões fora de estrada ou homologadas para as ruas no Brasil. No país o modelo, caso fosse disponibilizado, cairia no gosto do público que busca uma trail purista, com paralama alto, visual espartano, plásticos flexíveis e muita versatildiade.
Já a versão SM chegaria para suprir a carência no mercado pelas supermotos, diante da quase inexistência de modelosdo tipo por aqui.
E o preço? Nos Estados Unidos a KLX de uso misto tem preço sugerido de 5.600 dólares - cerca de R$31.800 -, enquanto a SM parte dos 6.000 dólares - aproximadamente R$34 mil, em conversão direta. Por aqui é difícil estipular qual seria seu preço justamente pela falta de parâmetros, afinal a Kawasaki não disponibiliza sua "irmã" voltada ao uso em pistas.